Por Ana Luiza Biazeto
Numa manifestação pacífica, porém de repúdio, integrantes de diferentes segmentos de movimentos sociais reuniram-se hoje, por volta das 14h, na agência do Banco do Brasil, à Rua Rego Freitas, 530, contra a discriminação racial.
O protesto aconteceu depois que Luciano Dimis da Silva, conhecido como James Bantu, foi barrado na porta giratória da agência ontem, 9/2, e mesmo após ter seus pertences revistados, não conseguiu descontar seu cheque, referente a um serviço prestado à ONG Ação Educativa.
Após o constrangimento, a segurança do banco chamou um policial militar que passava fora da agência. Submetido à revista corporal, Bantu ouviu ordens truculentas como “Você precisa me respeitar!”, “Coloca a mão para trás!”, “Cala a boca!”, “Se eu quiser, se eu mandar, eu posso até te deixar pelado aqui!”, “Só fala depois de mim; cala a boca!”, “Se você não calar a boca, eu vou te algemar aqui!”, conta ele.
Hoje, durante o protesto, com bandeira em punho, os manifestantes vibraram e aplaudiram quando Bantu conseguiu retirar seu salário. “Foi isso que vim buscar, sou trabalhador e é bom que saibam da atitude racista desta agência”, disse Bantu, em voz alta, aos funcionários e clientes do estabelecimento, com pouco mais de R$500,00 em mãos.
A denúncia do crime foi feita na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e Bantu aguarda as decisões da justiça.
Numa manifestação pacífica, porém de repúdio, integrantes de diferentes segmentos de movimentos sociais reuniram-se hoje, por volta das 14h, na agência do Banco do Brasil, à Rua Rego Freitas, 530, contra a discriminação racial.
O protesto aconteceu depois que Luciano Dimis da Silva, conhecido como James Bantu, foi barrado na porta giratória da agência ontem, 9/2, e mesmo após ter seus pertences revistados, não conseguiu descontar seu cheque, referente a um serviço prestado à ONG Ação Educativa.
Após o constrangimento, a segurança do banco chamou um policial militar que passava fora da agência. Submetido à revista corporal, Bantu ouviu ordens truculentas como “Você precisa me respeitar!”, “Coloca a mão para trás!”, “Cala a boca!”, “Se eu quiser, se eu mandar, eu posso até te deixar pelado aqui!”, “Só fala depois de mim; cala a boca!”, “Se você não calar a boca, eu vou te algemar aqui!”, conta ele.
Hoje, durante o protesto, com bandeira em punho, os manifestantes vibraram e aplaudiram quando Bantu conseguiu retirar seu salário. “Foi isso que vim buscar, sou trabalhador e é bom que saibam da atitude racista desta agência”, disse Bantu, em voz alta, aos funcionários e clientes do estabelecimento, com pouco mais de R$500,00 em mãos.
A denúncia do crime foi feita na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e Bantu aguarda as decisões da justiça.
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