Domingo, 20/11, data da prova de vestibulinho 2012 das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) de São Paulo, foi dia de transtorno para a família de Rose Biazeto, mãe da inscrita de 14 anos, que queria fazer o curso de Administração - Integrado ao Ensino Médio.
Moradora da região, Rose foi até a Etec Mandaqui, localizada no bairro de mesmo nome, uma hora antes da abertura dos portões, confirmar o local em que a filha deveria prestar a prova. “Uma funcionária levou o comprovante de inscrição para a coordenação do vestibulinho, que nos encaminhou para a Etec Albert Einstein, na Casa Verde. Pegamos um taxi, correndo, e fomos até lá. Eu achava que a informação era confiável, ainda mais vinda de uma escola de qualidade.”
Assustada, a mãe não encontrou o nome da filha na lista dos alunos que realizariam a prova no local. “A coordenação daquela Etec informou que o local correto era a EE Prof. Carlos de Laet, no Mandaqui, numa extensão da Etec Albert Einstein”, contou.
“Nessa confusão, enfrentamos trânsito na ida e na volta, minha filha não chegou em tempo de prestar a prova, e perdeu a oportunidade de cursar um ensino médio público de qualidade em 2012”, lamentou a mãe.
Procurada pela família da jovem, a coordenação do vestibulinho da Etec Mandaqui isentou-se da responsabilidade de ter passado a informação errada. “Eu me responsabilizo pelos meus inscritos, que não é o caso da sua filha. Vocês é que deveriam ter visto isso antes. Ela perdeu a prova e não se pode fazer mais nada”, rebateu a coordenadora que não quis identificar-se.
Após o incidente na escola, Rose Biazeto saiu indignada pelo mau atendimento, falta de responsabilidade com as informações dadas e convicta de que deverá buscar providências quanto à ausência de comunicação eficaz nos órgãos públicos de educação, onde a filha foi, certamente, uma de tantas prejudicadas.